Esta é uma categoria competitiva e pulverizada na Pesquisa Pack Destaque Preferência 2013. Future Pack é a primeira agência preferida pelos profissionais das regiões Sudeste e Sul (17%), e pelas empresas de pequeno e médio porte. Outra que se sobressaiu foi a Seragini Design (11%), eleita exclusivamente na região Sudeste. Já a A10 Design, MN Design, Narita Design, Prodesign ocupam a terceira colocação no ranking (6%). Como não podia deixar de ser, criatividade é mencionada por cerca de sete em cada 10 profissionais (72%). Mas também são valorizados a qualidade do atendimento e soluções inovadoras (36%) e cumprir o prometido e portfolio com 28% dos votos.
Líder Destacada como a mais lembrada, a Futurepack, criada por Assunta Camilo, tem como missão desenvolver, com estratégia e inovação, o mercado de embalagens. “Acreditamos que embalagens melhores promovem melhor qualidade de vida e, por essa razão, fazemos questão de desenvolver nossos projetos, desde o conceito até a implementação”, explica. Com apoio de uma grande rede de relacionamentos no mercado, a FuturePack elabora novas alternativas estudando e apresentando aos clientes novos materiais, tecnologias, aplicações, combinações, avaliando a viabilidade técnica e econômica.
Na segunda posição, Lincoln Seragini, diretor da Seragini Design, comenta que ser considerada uma empresa modelo depois de tantos anos, é motivo de orgulho e um grande desafio. Ele lembra que a agência sempre foi considerada como escola. Mais de 200 designers passaram por lá, produzindo dezenas de ‘filhotes’, outras agências de design. O certo é que nenhuma dura mais de 30 anos se não está em constante evolução, tanto em conceitos, qualidade criativa e serviço. Em 2013 comemoramos 32 anos”, analisa.
Ranking Em terceiro lugar na preferência do público consultado estão A10, MN Design, Narita e Prodesign. Margot Takeda, diretora da A10, confessa-se apaixonada por embalagem. Destaca que com o mesmo produto, que pode ser commodity, consegue contar histórias muito diversas. Aí que vem o trabalho do designer, explica. Na opinião dela, atualmente, existe uma valorização do design pelos consumidores, porém, crê, também, que há um trabalho mais profundo de pensar como este valor é percebido, não só pelo consumidor como pela cadeia como um todo. “A revista Pack faz um grande trabalho neste sentido: expõe a embalagem como negócio. Margot ressalta que a eficiência da embalagem depende muito da capacidade de um fornecedor em produzir algo inovador junto com a agência de design.
Nilson Arai, da MN Design, acredita que o fator diferencial humano, aliado à experiência e à visão global da embalagem, justifica a escolha de sua agência. “Acompanhamos o projeto em toda a cadeia produtiva”, salienta. E acrescenta que criatividade e soluções inovadoras fazem parte do DNA da empresa. Não é só fazer a diferença no que os olhos veem, e sim no que não veem e fazem diferença economicamente.”
Designs ousados, diferenciados e de grande impacto representam o diferencial da Narita Design. O proprietário Mário Narita conta que há seis anos lançou o Processo Límbico, uma metodologia própria que investiga o comportamento do consumidor por imagens e traz uma aproximação mais humana/emocional. Narita vê o mercado de embalagens cada dia mais complexo, não só pela concorrência, mas pela mudança do comportamento do consumidor. Hoje ele é mais volúvel em relação às marcas, bem informado e crítico, exigente e consciente. E não quer perder mais tempo em compras triviais como no supermercado. É exatamente aí que uma empresa de design eficiente pode estreitar a conexão, observa.
Já a Prodesign, por seu sócio-diretor Paulo Pereira, salienta que o que a destaca é a diversidade de serviços oferecidos, pois fazem design da embalagem do começo ao fim. “Fazemos design de shape e gráfico, desenvolvemos e dimensionamos a embalagem, especificamos e prototipamos, e coordenamos o projeto por sistema eletrônico de gestão interna e de projeto. Um mercado rico, mas com muito a explorar, assim Pereira, da Prodesign, considera o setor de embalagens. Muitas empresas ainda não valorizam a embalagem, nem enxergam o potencial de divulgação e venda que ela exerce”, conclui.