Num momento em que a sociedade passa a valorizar a economia circular de forma natural, muitos passam a rever o uso das embalagens de vidro. Um “retorno” interessante de conceitos que se perderam na evolução da massificação de bebidas prontas para beber. Pela sua característica de ser inerte (não altera sabor, odor ou cor do produto embalado, preservando a saúde do consumidor), a embalagem de vidro ganhou protagonismo com a tendência de saudabilidade. Além disso, os frascos flints oferecem o benefício da transparência e os “âmbares” proporcionam barreira à luz. No segmento de perfumes, mais do que o cheiro, o sucesso de uma nova fragrância depende do design do frasco de vidro. Há quem diga que é preciso desenhar o frasco com ingredientes emocionais, que instigam o consumidor a ver no produto um objeto de desejo, antes de experimentar a fragrância. É uma das embalagens mais antigas da nossa história e, desde o início, o fato de ser retornável, até mesmo antes de ser reutilizável, a torna amiga do meio ambiente. Ainda mais quando podemos restringir a área geográfica de atendimento. O processo de logística reversa deve ser sustentável do ponto de vista econômico e ambiental. Sem contar o aspecto social, já que a solução democratiza o consumo de pessoas de menor poder aquisitivo, pois os produtos são mais competitivos e os consumidores podem pagar menos por eles. Além disso, o setor segue investindo no uso de conteúdo reciclado e em estudos sobre redução de peso das garrafas.
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O Instituto de Embalagens, criado em 2005, visa ser referência em ensino e pesquisa de embalagens no Brasil, oferecendo cursos, eventos e treinamentos para promover conhecimento e desenvolver profissionais do setor.