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A delicada relação entre Embalagens & Sustentabilidade

  • fevereiro 27, 2018

Uma das consultas mais regulares que recebo no Instituto de Embalagens é se esta ou aquela embalagem é sustentável. Como se tal resposta pudesse ser dada sem ampla e completa análise. A questão é legítima, mas não deveria ser a mais importante. Perguntaria antes se a embalagem escolhida cumpre o seu mais importante papel: Protege o produto?

  • Está bem dimensionada?
  • Comunica para que serve o produto?
  • É higiênica e segura para o transporte e o manuseio?
  • Está rotulada corretamente (inclusive do ponto de vista ambiental)?
  • Orienta o descarte de maneira adequada?

Há que se integrar ao desenvolvimento da embalagem (desde o momento em que definimos o produto) a questão da sustentabilidade. Prevenindo ou minimizando os impactos já na concepção. A embalagem sustenta nosso estilo e padrão de vida. Como poderíamos manter nossos hábitos sem ela? Se considerarmos a dimensão social, a embalagem é uma ferramenta importante para a redução de desperdícios. Por meio das embalagens, podemos viabilizar a distribuição de produtos a todas as camadas sociais, ganhando escala econômica. Podemos preservar qualquer produto. Até para catástrofes há embalagens especiais, como a de água e a de alimentos secos. A embalagem tem um valor muito maior do que o preço que custa e a proteção que promove. O valor do produto deve ser mais importante do que o valor investido na sua proteção.
Questão de educação e esclarecimento
Precisamos começar a empreender uma campanha, que deveria começar pelas próprias embalagens, esclarecendo que elas representam um grande bem e não um “mal necessário”. Com o cuidado de evitar o “GreenWashing”, selos ou ícones falsos que passam a ideia de um produto sério e, na verdade, apenas contribuem para desmoralizar as informações corretas. Devemos seguir a autodeclaração para a rotulagem ambiental (ISO 14021) adequada. Uma tarefa simples que demonstra a seriedade com que a empresa opta por suas embalagens e como comunica isso aos seus consumidores.
Política Nacional dos Resíduos Sólidos
A recente Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) será uma grande oportunidade de mostrar o valor das embalagens. Elas podem e devem deixar de ser vistas como problema para se tornar parte da solução. Imagine quantas empresas e empregos serão criados. Quantas pessoas, hoje marginalizadas, passarão a ter sua atividade reconhecida e entrarão para a formalidade? A solução não será única. Não há uma única regra a ser seguida, nem sempre o melhor é a reciclagem mecânica ou a energética ou a biodegradação. Para cada caso, num determinado momento e local (região do País), haverá uma saída melhor. Existe a necessidade de uma avaliação completa de análise de ciclo de vida que é sempre temporal e local. Claro que se a embalagem que nos sustenta puder também ser sustentável, tanto melhor. E pode. É mais simples do que parece. Precisamos investir no desenvolvimento correto da embalagem e pensar na sustentabilidade desde a concepção. Isso até estimula a inovação. Eis um belo desafio! Se quiser saber mais, consulte nosso livro Embalagens: Design, Materiais, Processos e Máquinas. Lá há roteiros sobre embalagens sustentáveis, além de conhecimento sobre os materiais, os processos, o ecodesign e as máquinas.
Devemos nos unir, aliás, como na proposta de lei: temos responsabilidade compartilhada! Fabricantes de embalagens, de produtos, empresas, governos, comunidades e cidadãos. Todos somos responsáveis pela questão dos resíduos sólidos. Assim, todos devem contribuir, com a produção e o uso eficiente de recursos naturais, o que gera a diminuição do desperdício e a otimização da relação custo-benefício dos produtos e serviços. Ecologia rima com economia. Aqueles que primeiramente assumirem isso e praticarem serão os líderes do movimento e poderão conduzir a solução para o gerenciamento ambiental responsável.
Qual é a melhor saída para os supermercados?
Muito tem se falado sobre a questão da sacola de saída dos supermercados e das lojas. Algumas pessoas até legislam sobre o assunto, porém, infelizmente, sem ter todas as informações ou conhecer a situação real: do supermercado, da comunidade, da cidade, enfim, de todo o contexto. Saiba que há alternativas possíveis para vencermos a batalha da sacola de saída de supermercados e lojas. Ela não é a culpada pela geração do lixo urbano! Essa é uma questão de educação ambiental e orientação para o descarte responsável!
Diante desse dilema, resolvemos abrir o nosso acervo de embalagens e apresentar soluções vistas na prática em outros países. A primeira informação relevante é que, na maioria dos países europeus, a sacola é cobrada. Como têm preço e custo, as pessoas entendem que têm valor e, assim, há considerável redução no consumo. Em Portugal, um grupo de supermercados se uniu por meio da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (Aped) e desenvolveu o “Saco Verde”. Quando este está danificado, pode ser trocado em qualquer um dos supermercados conveniados por outra sacola nova. A proposta tem uma imagem bem educativa, promovendo os três Rs: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Alguns supermercados têm adotado as sacolas de material plástico renovável, biodegradável e até mesmo compostável, que, além de funcionar como sacolas, podem se transformar em sacos de lixo. O problema é que são menos resistentes. O que constatamos é que, em todos os casos, no mínimo, as sacolas trazem claramente a informação do material utilizado, conforme a norma ISO 14000 preconiza, e apresentam mensagens educativas. Há diversas alternativas em uso em vários países, incluindo o Brasil, mas vale refletir sobre alguns pontos comuns em quase todas elas:

  1. Normalmente, o que é dado não reflete valor, então cobrar pelas sacolas, em alguma medida iria valorizar e gerar redução de consumo ou o consumo consciente.
  2. Identificação do material utilizado conforme norma é fundamental e não custa nada.
  3. Promover “educação ambiental” com mensagens educativas também não custa, vale muito e poderia contribuir para melhorar a situação.
  4. Usar material reciclado pós-consumo, sejam embalagens costuradas ou recicladas, papéis ou plásticos, promoveria toda a cadeia de reciclagem e faria a roda da fortuna girar.
  5. Criar campanhas de troca de sacolas usadas por novas pode ser uma saída interessante que promoveria a valorização, a reciclagem, o consumo responsável e a educação. Além disso, reduziríamos muitas sacolinhas soltas no meio ambiente. Qualquer uma dessas alternativas, isoladamente, ajudaria um pouco. Agrupadas, poderiam gerar melhoria significativa para o meio ambiente, para a imagem do setor e para a solução do impasse.

Compartilhe e pratique a nossa crença: Embalagem Melhor. Mundo Melhor.

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